quarta-feira, 28 de março de 2012

POETA VAGABUNDO
Leandro Fregonesi/ Vinícius de Oliveira

Fiz um samba e agradeço a lua
Testemunha dessa solidão
Peguei meu violão saí de casa
A tristeza bateu aza do meu coração

E agora vem você dizer
Que quer voltar pro seu poeta
Não, não tem mais jeito
Faltou respeito no seu tom de ironia
Sou poeta não sou vagabundo
Nesse mundo de hipocrisia
Pode chorar pode falar pra todo mundo
Seu poeta vagabundo preferiu a boemia

Você que só pensa em luxo, dinheiro, grandeza e riqueza
Não vê a nobreza do meu sentimento
Fez maldizer a minha vocação
Olha que o teu preconceito tá fora de moda
Eu canto esse samba no samba de roda
E o povo me aplaude com satisfação
Sou poeta não sou vagabundo
Nesse mundo de hipocrisia
Pode chorar pode falar pra todo mundo
Seu poeta vagabundo preferiu a boemia

Laia...

segunda-feira, 26 de março de 2012

Ajudar e cuidar para...

É tão bom sentir algo de bom no coração
Ajudar para ser ajudado
Cuidar para poder ser cuidado
Ver um sorriso de gratidão sem esperar nada em troca
É a verdadeira riqueza que Deus nos dá

sexta-feira, 23 de março de 2012

Ao mestre Chico Anysio

RIO ANTIGO

Quero um bate-papo na esquina
Eu quero o Rio antigo
Com crianças na calçada
Brincando sem perigo
Sem metrô e sem frescão
O ontem no amanhã
Eu que pego o bonde 12 de Ipanema
Pra ver o Oscarito e o Grande Otelo no cinema
Domingo no Rian
Me deixa eu querer mais, mais paz
Um pregão de garrafeiro
Zizinho no gramado
Eu quero um samba sincopado
Taioba, bagageiro
E o desafinado que o Jobim sacou
Quero o programa de calouros
Com Ary Barroso
O Lamartine me ensinando
Um lá, lá, lá, lá, lá, gostoso
Quero o Café Nice
De onde o samba vem
Quero a Cinelândia estreando "E o Vento Levou"
Um velho samba do Ataulfo
Que ninguém jamais gravou
PRK 30 que valia 100
Como nos velhos tempos
Um carnaval com serpentinas
Eu quero a Copa Roca de Brasil e Argentina
Os Anjos do Inferno, 4 Ases e Um Coringa
Eu quero, eu quero porque é bom
É que pego no meu rádio uma novela
Depois eu vou à Lapa, faço um lanche no Capela
Mais tarde eu e ela, pros lados do Hotel Leblon
Um som de fossa da Dolores
Uma valsa do Orestes, zum-zum-zum dos Cafajestes
Um bife lá no Lamas
Cidade sem Aterro, como Deus criou
Quero o chá dançante lá no clube
Com Waldir Calmon
Trio de Ouro com a Dalva
Estrela Dalva do Brasil
Quero o Sérgio Porto
E o seu bom humor
Eu quero ver o show do Walter Pinto
Com mulheres mil
O Rio aceso em lampiões
E violões que quem não viu
Não pode entender
O que é paz e amor

segunda-feira, 19 de março de 2012

PRA LÁ E PRA CÁ
Vinícius de Oliveira

Eu quero ver você mexer
Pra lá e pra cá eu quero ver

Saculeja e requebra
E no balanço não deixa a poeira baixar
Na emoção da levada
No pique da batucada
E com prazer vem se jogar

Eu quero ver você mexer
Pra lá e pra cá eu quero

Oh Sinhá, Dona Benta
Saia rodada, ponto de renda
Vem da Bahia na ginga
Do meu Senhor Bonfim
Samba de roda é bom assim

Vem na palma, na palma, na palma da mão
Que mão do povo conduz a luz do refrão

quarta-feira, 14 de março de 2012

Dudu 7 Cordas

LUIZ EDUARDO DE SOUZA

Carioca nascido em Niterói, teve inicio na sua carreira musical, em São Gonçalo, Rio de Janeiro.
música foi apresentada por seus pais, aos fins de semana com lp's
de Roberto Ribeiro, Clara Nunes, Partido Em Cinco entre outros mestres da MPB.
O momento da pratica foi primeiramente como autodidata no  Cavaquinho, aos 12 anos.
Posteriormente, aos 14, seu mestre foi Alexandre Campos com aulas de violão.
Já com 17 nos se mudou para Brasília, lá que com apoio de seu tio Brito do Cavaco
começou a criar sua primeiras baixarias no violao de sete cordas.
No decorrer dessa ainda curta estrada acompanhou os músicos:
Marquinhos Satã, Flavinho Silva, Toninho Gerais, Roberto Serrão, Aline Calixto,
Renata Jambeiro, Evandro Barcellos, George Lacerda, Dudu Nobre, Dhi Ribeiro, Marcio Marinho,
Léo Benon, Dudu Maia, Trio Caraíva, Coisa Nossa Makley Matos e é músico atuante no cenário cultural candango. 
Discos gravados:
Trio Caraíva, Brasilienses, Feijão de Bandido, George Lacerda, Coisa Nossa e Kris Maciel.
A trajetória como compositor começou a ser traçada em junho 2011.



 
POBRE VIAJANTE
Dudu 7 Cordas

Comi um pão de queijo fui parar em minas
Aquela feijoada me lembrou Dois rios
E com acarajé que é coisa da Bahia
Fui tomar um chimarrão pra não morrer de frio
Uma caipirinha pra ajudar a descer
O tanto de coisas boas desse meu Brasil
E eu não posso deixar guaraná, o pequi, o açaí  e doce buriti
Tem gente que vai pra todo lado do mundo
Esquece que aqui é bom de se viver
Acabar com o pecado só por um milagre
Pelos cantos da terra violência se vê
Não estou tentando arrumar desculpas
Tão pouco criar um debate banal
É apenas a visão de um pobre viajante
Que não larga o seu país e sempre lê jornal

















PROCURE OUTRO SAMBA
Dudu 7 cordas

Você disse tudo mulher
Com seu jeito sério de olhar
De agora em diante, eu vou de min cuidar
Mas as conseqüências virão, conversar com a sorte
E no dia certo, a gente vai se encontrar

E a chance da sua vida
Era comigo ficar, mas você não deu espaço
Quando quis te apresentar
Um mundo cheinho de amor
Prontinho para te guardar
É que a sua criação, tão nobre não deixa você desfrutar

Embora não esteja comigo
Tão triste não pode ficar
Você mesma escolheu, da boa intenção não pegar
Palavras sem muito calor, agora vai ouvir
E não pise no meu samba
Que eu quero a mais bela cabrocha aplaudir
SUSPIROS DE AMOR
Dudu 7 cordas/Vinícius de Oliveira 

Suspiros de amor
Delirei na paixão
Palpitando o coração
Ternuras de sinceridade
Fulgor que excita e ilude a alma

Ilusão só essa pra curar a dor que me acompanha
Com marcas de amor do passado
Nem sinto se estou ao seu lado
Esta é a força desse sentimento claro
Que com intensos suspiros de amor
Só me faz pensar você

Vai no caminho que manda teu coração
Mas não iluda outro amor
Depois querer voltar pra mim
Esse romance tem textura mas tem fim

segunda-feira, 12 de março de 2012

Kris Maciel

Cantora de voz potente, Kris Maciel, iniciou a carreira artística em 1999. Na ocasião, fazia coro no Grupo de Pagode “Unidos do Samba”, mas logo se tornou a voz principal e recebeu convites para integrar outros grupos.
Com o grupo “Raça Popular”, destacou-se em festas e casas de shows de Brasília, onde participou das aberturas dos shows do grupo “Pique Novo” e do músico carioca “Mauro Diniz”.
Durante a copa de 2006 a brasiliense, filha de cariocas e sobrinha de músicos, se juntou aos músicos do grupo de samba Regra Três e ao final do mesmo ano saiu em viagem até São Luis – MA, onde caíram nas graças do público e retornaram no ano seguinte para outra temporada de shows.
É a idealizadora do projeto “Nós Negras”, apresentado em datas importantes para o movimento negro e o Dia Internacional da Mulher,destaque para a apresentação do dia 1º de maio de 2008 (Dia do Trabalhador) na Esplanada dos Ministérios. Em novembro de 2008, o show foi apresentado na cidade mineira Paracatu, por ocasião do Dia da Consciência Negra. Em outubro de 2010 o projeto chega ao fim com uma apresentação na sala FUNART, dentro do projeto “Na linha do tempo.
Abrindo o ano de 2010, apresentou-se no Calaf pelo projeto “Samba na Cozinha virou carnaval”. No Carnaval, fez uma maratona de shows nas cidades satélites: Candangolândia, Núcleo do Bandeirante, Águas Claras e Guará, junto a Secretaria de Cultura do Distrito Federal. Em abril de 2010, na comemoração dos 50 de Brasília, apresentou-se pelo projeto “Brasília, outros 50 Anos. Em outubro de 2010, realiza o show: “Do morro, das vilas, da vida”, no Clube do Choro de Brasília, arranjado pelo músico, Rafael dos Anjos.
Em 2011, muitas apresentações nas casas de show de Brasília, como Bar Brahma, Choperia Maracanã, Roda do Chopp, Aldeia, Aruc, Semente da Vila e Arena Futebol Clube. Também participou do Samba Solidário, em prol das vítimas da tragédia Fluminense no início do ano, e do projeto “Elas”, junto com o grupo Saia Bamba, pelas comemorações do mês da mulher.
Começando os trabalhos de 2012, apresentou-se no 1° festival de artes de Brasília, pela Secretaria de Cultura do DF, em 05 de fevereiro na Sala Vila Lobos do Teatro Nacional. No dia 10 de março, em comemoração ao dia internacional da mulher, integrou-se ao projeto “As meninas do Semente”, participando assim da edição especial do Samba do Semente da Vila dedicado ao mês das mulheres, e na oportunidade divulgando o seu primeiro cd intitulado “Sou o Samba”, arranjado por Rafael dos Anjos e direção vocal de Mirian Marques.

A flor do meu Jardim
Vinícius de Oliveira/Kris Maciel/George Guterres

Com que direito me condenas a solidão?
Eu fiz de tudo pra ganhar o teu coração
Um amor puro igual ao meu não encontrará jamais
Bateste a porta nosso mundo se desfaz
Em minha vida tu és a inspiração
Falou os versos transformei numa canção
Tu és a minha paz e é também o meu amor
Por isso eu peço por favor que volte atrás

Duvido que encontraste em tua vida
Um alguém que te ame tanto assim
Cultivo esse amor sem despedida
És uma flor que pertence ao meu jardim
Oro e peço a Deus a tua vinda
E que prometas nunca mais fugir de mim



sexta-feira, 9 de março de 2012

quinta-feira, 8 de março de 2012

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Mulher Brasileira
Benito di Paula

Agora chegou a vez, vou cantar
Mulher brasileira em primeiro lugar

Norte a sul do meu Brasil
Caminha sambando quem não viu
Mulher de verdade, sim, senhor
Mulher brasileira é feita de amor


Viva a mulher, viva sua doçura, viva seu encanto e viva sua majestade...

Samba da mulher no Balaio Café

É hoje meu povo!
Balaio Café 201 norte
O samba começa as 20:30
Filhos de Dona Maria:

Khalil Santarém: cavaco e voz
Amílcar Paré: violão e voz
Artur Senna: percussão geral
Vinícius de Oliveira: percussão geral e voz

Convidada especial: Teresa Lopes
E VIVA A MULHER!!!

domingo, 4 de março de 2012

Vinícius de Oliveira no Jogo de Cena


Breno Alves: Pandeiro e voz
Kadu Nascimento: Percussão e voz
Guto Martins: Percussão
Tito Silva: Cavaco e voz
Vinícius Magalhães: Violão 7 cordas